Sonoridades internacionais longe das capitais
A primeira apresentação do Conexão Jazz aconteceu no último fim-de-semana de dezembro de 2004, nos dias 28 e 29, no Chico's Bar, na praia do Cassino, na cidade do Rio Grande (RS-Brasil). A atração, a cantora de jazz nova-iorquina Jane Blackstone, teve a sua arte aprecidada pelo público rio-grandino e veranistas, além de abrir um canal para músicos de jazz norte-americanos e europeus.
O público lotou a casa para ouvir e ver as interpretações das músicas do CD Natural Habitat/NYC (FlaotingCastle Music), no qual a cantora apresenta alguns standards de jazz, duas composições próprias e uma versão de um tema de Ivan Lins.
Miss Blackstone já foi indicada para o Grammy quando participava do grupo New York Vocal Jazz Ensemble. Apesar de ter apenas um disco solo, a cantora atuou por muito tempo como coadjuvante de personalidades como Carla Bley, Sheila Jordan, Esther Phillips, o maestro brasileiro Eumir Deodato e Gato Barbieri.
Ela falou sobre o CD lançado em 2002 e destacou a participação de músicos de primeira linha da cena do jazz em Nova Iorque, como o pianista Roland Hanna (já falecido), o saxofonista/compositor Bob Mover, os bateristas Jamey Haddad e Steve Johns, o baixista Ratzo Harris e o trombonista Sam Burtis. Em suas apresentações a cantora foi acompanhada pelos músicos rio-grandinos Gilberto Oliveira (contrabaixo), Edinho Galhardi (bateria) e pela pianista porto-alegrense Dionara Schneider. A partir de então, uma série de eventos internacionais consolidou o projeto que chega ao seu terceiro ano.
A busca de novidades para o programa Caminhos do Jazz, apresentado aos domingos pela Rádio Universidade FM - 106,7mHz, emissora da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (Furg), foi o ponto de partida para a criação do projeto Conexão Jazz no final do ano de 2004. A partir de contatos com gravadoras e produtoras, o apresentador do programa, J. C. Celmer, descobriu a viabilidade de trazer até Rio Grande (RS) experiências musicais de alto nível, a preços populares e com a participação de músicos que se apresentam com grande sucesso em salas do mundo inteiro.
Segundo os promotores do projeto, J. C. Celmer e João Reguffe, o objetivo do Conexão Jazz é mais amplo do que simplesmente promover um gênero musical. "Para os músicos locais, é a oportunidade de conhecer de perto novas sonoridades e estabelecer contatos promissores, pois o objetivo é incluir, como vem acontecendo, gente daqui em todas as apresentações que realizarmos. Isso é bom até para o conceito da cidade, pois a divulgação estende-se às cidades vizinhas e aos poucos trará a imagem de pólo cultural para Rio Grande. Isso é bom até para o conceito da cidade, pois a divulgação estende-se às cidades vizinhas e aos poucos nos trará a imagem de pólo cultural, tal como aconteceu em Gramado (RS), Búzios (RJ), Campos do Jordão (SP), Parati (RJ), Passo Fundo (RS) e Ouro Preto (MG), cidades afastadas das capitais e consideradas referências em vida cultural a partir de iniciativas deste tipo", garantem.
Ainda de acordo com Celmer e Reguffe, o Conexão Jazz tem contribuído para o contato com artistas que não costumam aparecer na grande mídia e tem levado à descoberta de gratificantes surpresas.
por Hamilton Freitas.
Segundo os promotores do projeto, J. C. Celmer e João Reguffe, o objetivo do Conexão Jazz é mais amplo do que simplesmente promover um gênero musical. "Para os músicos locais, é a oportunidade de conhecer de perto novas sonoridades e estabelecer contatos promissores, pois o objetivo é incluir, como vem acontecendo, gente daqui em todas as apresentações que realizarmos. Isso é bom até para o conceito da cidade, pois a divulgação estende-se às cidades vizinhas e aos poucos trará a imagem de pólo cultural para Rio Grande. Isso é bom até para o conceito da cidade, pois a divulgação estende-se às cidades vizinhas e aos poucos nos trará a imagem de pólo cultural, tal como aconteceu em Gramado (RS), Búzios (RJ), Campos do Jordão (SP), Parati (RJ), Passo Fundo (RS) e Ouro Preto (MG), cidades afastadas das capitais e consideradas referências em vida cultural a partir de iniciativas deste tipo", garantem.
Ainda de acordo com Celmer e Reguffe, o Conexão Jazz tem contribuído para o contato com artistas que não costumam aparecer na grande mídia e tem levado à descoberta de gratificantes surpresas.
por Hamilton Freitas.
1 Comments:
lá.
Estava viajando na rede e me encontrei aqui, junto de vocês.
Me trouxeram ótimas lembranças principalmente da "turma" que eu tive o prazer de tocar, na apresentação no teatro municipal com a Letícia Torança, Daniel, Edinho, seu Plínio e o sorridente Gilnei Oliveira. Que beles recordações.
Parabéns pelo blog que faz a gente viajar no tempo, se emocionar e nunca perder o contato com os apaixonados por música como todos nós. Não poderia esquecer do Celmer...um visionário que realiza todas as suas visões!!
Parabéns e um grande abraço a todos os meus amigos de Rio Grande.
Alessandro Volcan
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